O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, deu nota ao início da noite de dia 13 de maio, na sua página de Facebook, da adjudicação formal pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente da empreitada que vai reforçar o troço costeiro entre a Cova-Gala e a Costa de Lavos, no concelho da Figueira da Foz, com mais de 3.3 milhões de metros cúbicos de sedimentos, ao longo de 120 dias de execução.
Para o Município da Figueira da Foz, esta é uma obra há muito aguardada e que vem, finalmente, mitigar os impactos da erosão costeira que se tem vindo a verificar cada vez mais nesta zona de costa do concelho.
É com expectativa que o município e as comunidades afetadas aguardam o início desta empreitada e o fim dos dias de sobressalto e insegurança que se têm vindo a viver.
No seu comunicado a APA diz tratar-se de “uma empreitada fundamental para reforçar a proteção costeira da zona, particularmente vulnerável e com um marcado défice sedimentar”.
A obra, a maior intervenção de alimentação artificial de praia alguma vez realizada em território nacional, traduz-se num investimento total de 21,1 milhões de euros (IVA incluído), que conta com financiamento do Programa Temático para a Ação Climática e Sustentabilidade (PACS), e ainda com o apoio da Administração do Porto da Figueira da Foz, e da Câmara Municipal da Figueira da Foz, parceiros desde 2018.
De acordo com a APA: “Os sedimentos serão dragados ao largo da praia da Claridade, sendo depois colocados nas zonas emersa e imersa a sul do esporão 3 da Cova-Gala. Esta operação visa repor a linha de costa nos níveis de 2011, antes dos impactos erosivos associados ao prolongamento do molhe norte do porto.”
A adjudicatária afirma ainda que o “projeto foi sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, tendo obtido Declaração Favorável Condicionada, e inclui programas rigorosos de monotorização e acompanhamento técnico durante toda a operação.”
Fonte: https://www.cm-figfoz.pt