Passaporte português

SEF garante que o passaporte nacional tem uma particularidade em relação aos restantes europeus que lhe dá essa segurança.
19 out 2022 min de leitura
A qualidade do papel, os elementos opticamente variáveis na página biográfica, a certificação e o chip são elementos que fortalecem cada vez mais o passaporte português e impedem, ou dificultam, a sua falsificação, diz à Renascença a subdiretora da Direção Central de Emigração e Documentação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"É um passaporte com muitas seguranças físicas e digitais", e dos mais seguros, garante Helena Esteves.
"Longe vão os tempos (antes de 2006) em que os passaportes portugueses estavam no top 5 da deteção de fraude. Hoje não é assim e os números são pequeninos. É dos mais seguros do mundo pelos níveis de segurança, mais difíceis de contrafazer e fáceis de identificar", acrescenta a responsável.
Helena Esteves explica que "tem de haver segurança visível a olho nu sem intervenção de máquinas e também, para uma análise mais apurada, visíveis num equipamento próprio".

Passaporte português dificulta a vida a falsificadores

Questionada sobre que posição ocupa Portugal no ranking dos mais falsificados, responde que "nem estamos no ranking sequer, não aparecemos nas estatísticas".
Helena Esteves adianta que o passaporte português dificulta a vida aos falsificadores. “Quando é para o alterar [ao passaporte], não é apetecível porque têm de alterar muitas coisas e, ainda assim, correm o risco porque as falsificações são facilmente detetáveis, mesmo sem equipamento", sublinha.
Os passaportes gregos, italianos e franceses estão na lista dos mais fáceis de falsificar e são, por isso, os que chegam mais frequentemente às mãos das autoridades portuguesas. "Surgem depois alguns países africanos, mas os passaportes europeus são apetecíveis porque esses isentam de visto e são os mais apetecíveis", revela.

Temos um passaporte diferente da Europa?

Há vários fatores a ter em conta. O nosso passaporte é muito diferente dos restantes da Europa. "Tem uma emissão centralizada, a maior parte dos países não tem essa emissão centralizada. O passaporte português pode ser pedido em vários cantos do mundo, mas é sempre emitido na casa da moeda e depois enviado", explica Helena Esteves.
Quanto aos elementos de segurança, Portugal partilha normas que fazem parte das orientações e regulamentos internacionais. Um documento deve ter um elemento opticamente variável na página biográfica, um certificado digital, um chip, e nisso o nosso documento é semelhante a outros.


Fonte: Radio Renascença
 
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