Passaporte português considerado o sexto mais poderoso para viajar em 2022

23 set 2022 min de leitura
Ranking do poder de circulação dos passaportes foi divulgado esta quarta-feira. O Japão lidera a lista, pertencendo o segundo lugar á Coreia do Sul e Singapura, com o Iraque e o Afeganistão nos últimos lugares. A pandemia agravou as dificuldades e as liberdades de circulação entre países, alertam os responsáveis.
Desde 2006 que o Henley Passport Index, criado pela empresa com base em dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), tem vindo a monitorizar de forma regular os melhores passaportes para viajar. No documento, é possível ler-se que as crescentes barreiras de viagem que foram introduzidas ao longo da pandemia de covid-19 resultaram no maior fosso de mobilidade global dos 16 anos de história do índice.
Na avaliação divulgada, não são tidas em conta as restrições temporárias. Assim, deixando de lado as condições de acesso às viagens atuais, os titulares dos passaportes no topo do seu ranking (Japão) podem, em teoria, viajar sem visto para 193 destinos. São mais 166 destinos do que quem tem um passaporte afegão, o pior da lista de 199, que são apenas autorizados a entrar em 27 países sem adquirirem um visto prévio.


Europa com lugar de destaque no ranking

Nos primeiros lugares, as posições permanecem praticamente iguais em relação à última avaliação. A Coreia do Sul está empatada com Singapura, na segunda posição, ao passo que a Alemanha e Espanha estão ambos juntos no terceiro lugar, com 190 destinos. O quarto lugar é ocupado pela Finlândia, Itália e Luxemburgo em que os seus passaportes permitem a entrada em 189 países sem necessito de visto prévio.
Como habitualmente, os países da União Europeia estão no topo da lista com a Holanda e Suécia a subirem um lugar para se juntarem à Áustria e Dinamarca no quinto lugar, com um total de 188 países. Portugal está no sexto lugar, com 187, a par da Irlanda, Reino Unido e França.
Depois de ter estado na liderança em 2014, os Estados Unidos recuperaram um pouco de terreno, estando agora situados no sétimo posto juntamente com a Bélgica, Nova Zelândia, Noruega e Suíça. No oitavo lugar estão a Austrália, o Canada, a República Checa, a Grécia e Malta. O top-10 é fechado por países do leste europeu, nomeadamente com a Hungria no nono lugar, e com a Lituânia, Polonia, Eslováquia no décimo lugar.
Os níveis gerais de liberdade de circulação aumentaram nos últimos anos; o primeiro relatório feito pela Henley, em 2006, um individuo podia viajar para 57 países sem necessidade de um visto prévio. Hoje o número é quase o dobro: 107 países.


Fonte: Diário de Notícias
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