CIDADES SUSTENTÁVEIS - MAIS VERDES E HABITÁVEIS

10 mar 2025 min de leitura

É preciso tornar as cidades mais verdes e sustentáveis, para assegurar a qualidade de vida das pessoas e do planeta. Em 2030, serão 5 mil milhões os habitantes de cidades, cerca de 60% do total da população.


Cidades verdes, porque não?

As zonas urbanas, principalmente as grandes cidades, nunca poderão ser comparadas às áreas rurais ou com menos construção. No entanto, o verde é cada vez mais um objetivo pelos benefícios que tanto os grandes parques, com vários hectares, como os pequenos jardins em prédios ou pracetas, trazem para o ambiente e para a vida das pessoas.

O "campo" pode mesmo entrar na cidade, através das hortas comunitárias, uma tendência crescente de incentivo à agricultura biológica em meio urbano. Os parques agrícolas promovem a partilha e acabam por reduzir um pouco a entrada de alimentos nas cidades e o desperdício.



Tecnologia sustentável. 

O ser humano procura constantemente formas de melhorar a sua qualidade de vida através da tecnologia, e a sustentabilidade entra cada vez mais na equação através de sensores, monitorização e melhoria da eficiência urbana, em vários domínios. As "cidades inteligentes" são mais sustentáveis, e espera-se que a nova rede móvel, 5G, possa levá-las para um novo patamar.

A quinta geração móvel junta a uma maior velocidade de comunicações e dados a capacidade de conectar mais dispositivos, não apenas smartphones ou computadores, mas todo o tipo de equipamentos como carros, semáforos, iluminação, caixotes do lixo ou sistemas de rega. No futuro, toda essa sensorização vai permitir melhorar a eficiência da mobilidade e do trânsito, da iluminação, da recolha do lixo ou dos sistemas de rega, gerando menos poluição e desperdício de energia e de água.



Menos poluição e menos lixo.

Um dos efeitos imediatos das transformações da mobilidade nas cidades nota-se no ambiente, seja a poluição sonora ou do ar. E esse é outro ponto crítico definido pela ONU, até porque a poluição do ar mata cerca de 4,2 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde, e 9 em cada 10 pessoas respiram ar com algum tipo de poluente. Uma cidade limpa, verde e bem planeada, tem vantagens diretas para a saúde.

Inverter a tendência passa pela reciclagem e pelo melhor tratamento do lixo mas, antes disso,  deve haver um investimento a montante na promoção de um estilo de vida com menos recurso a plásticos e outros materiais que apenas servem de embalagem. Reduzir e reutilizar, dois dos ‘R’ da Economia Circular, são formas de combater o desperdício tão ou mais importantes do que a correta separação de lixo nos caixotes.


Fonte: https://www.edp.com/


 
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